18 May 2019 05:01
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<p>Pra medicina convencional chinesa, a raiva contida ou, ao contrário, expressa o tempo todo tem encontro direto no fígado. Daí visto que tomar conta do órgão deixa a pessoa mais tranquila. E vice-versa. É preciso deixar a raiva encaminhar-se escapando aos poucos para, por mais paradoxal que pareça, não perder a cabeça num acesso de fúria violento. O limite para diferenciar o que é a raiva normal da que se torna uma doença é que são elas. 'Sim, Nós Fizemos'; Leia A íntegra Do Discurso De Despedida De Obama de Transtornos do Impulso do HCFMUSP, há uma espécie de nota de corte. No cérebro, a raiva passa por um procedimento de modulação. No primeiro instante vem a ativação, que faz disparar o impulso pra guerra.</p>
<p>Depois, a moderação, artifício que assistência a dar a devida importancia ao dificuldade. “É nesse momento que avaliamos os detalhes da realidade, conferindo ao fato a importância devida, sem supervalorizá-lo ou subestimá-lo”, diz a psicóloga Lana Harari, de São Paulo. “Outro dia, eu estava andando no estacionamento do hipermercado pra pegar meu carro, depois de ter feito zilhões de coisas o dia todo, e uma mulher veio pela contramão. Uma senhora que estava perto de mim alegou com o filho: ‘Só podia ser mulher mesmo! ’ A observação me deixou profundamente irritada”, conta a relações públicas carioca Danielle Carvalho.</p>
<p>“Poxa vida, como uma mulher podes pronunciar-se isto de outra nos dias de hoje? Quase fui tomar satisfação, entretanto me perguntei se valia mesmo a pena. Desse modo tentei imaginar uma conjectura engraçada: ela fez aquela crítica apenas para agradar ao filho machista, um solteirão que vivia na barra da saia da mãe. Acabei rindo”, completa. Danielle passou por um modo de modulação, que envolveu a desculpa antes de partir para a ação, atuação saudável no momento em que uma pessoa se depara com uma situação que faz o sangue ferver. Mas ela não foi sempre desse modo. Era do tipo tempestuoso. Quando tinha 10 anos, partiu para cima de um tio porque ele ameaçava bater no primo.</p>
<p>Com 25 anos, começou a fazer terapia cognitivo-comportamental logo depois de ser abandonada pelo namorado e descobriu que mergulhar pela raiva simplesmente não valia a pena. “Entendi que fazia fração de um método de aceitação das coisas e que diversas, infelizmente, não têm como mudar”, conta ela. Por correto, é definitivamente normal sentir os ventos fortes que agitam a atmosfera de uma relação ou circunstância.</p>
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<p>E não é sempre que não é bom soltar a voz e disparar raios e trovões. Como toda emoção (expressão vinda do latim, “mover-se”), os sentimentos nos tiram de um estado de letargia e exercem tomar alguma atuação. “A ira nos fornece bravura e vigor com rapidez, motiva a pessoa a tomar uma decisão”, concilia Marilda Novaes Lipp. Outra função é sinalizar ao outro que alguma coisa não vai bem.</p>
<p>“Sem esse plano, o sujeito se torna frágil”, diz a psicóloga Brenda Gottlieb, de São Paulo. Mas, como se percebe essa manifestação de alta temperatura não é unanimidade em todas as culturas. Há especificidades, como mostra um estudo efetuado pela Universidade da Califórnia, nos Estados unidos. Tais como: uma dose homeopática deste sentimento assistência a alcançar o intuito se pela mesa de negociações estiverem europeus e americanos.</p>
<p>No entanto asiáticos não entram nessa linha. O experimento usou voluntários da própria instituição. Metade era europeia ou descendente de europeus, e a outra metade, asiática ou seus descendentes. Qualquer um participou de uma negociação a partir de um pc pra vender um smartphone. Eles acreditavam estar negociando com outra pessoa, contudo estavam enfrentando um programa de micro computador. Em determinados momentos, o “outro negociador” se mostrava hostil.</p>